2017: o ano inesquecível

 Em Balanço do ano, memórias felizes

2017 foi devidamente criticado. Considerado um ano para esquecer. Vi nas mídias, nas conversas entreouvidas no metrô, até eu me peguei maldizendo este ano.

Todavia hoje, imersa no turbilhão destes últimos dias, exausta das emoções vividas, contemplei por um breve instante todos os momentos maravilhosos que experimentei e posso afirmar: 2017 foi um ano inesquecível, um dos mais profundos e transformadores de minha vida.

Começo lembrando do meu aniversário. Meu filho fez um tapete de bilhetes de amor na escada da casa de praia. No final me esperava um café da manhã amoroso. A filha, ciumenta, não ficou atrás… Organizou uma festa-surpresa e fui recebida por amigos queridos com uma paródia linda, cantada á capela.

Ainda em janeiro, passei dias maravilhosos em Paraty, com meus amigos Samara, Thaís e Hugo.  Voltei para o Rio renovada e lá encontrei um grande amor que vem me acompanhando há onze meses.

Em março, retornei a Paraty, para uma primeira de muitas viagens românticas que nutriram meu ano.

Em maio, passei momentos deliciosos com meu pai, boadrasta, irmãos e sobrinhos. A melhor viagem em família que jamais fizemos. E ainda fiz uma linda comemoração de doze anos para meu filho, com seus amigos que se tornaram parte de minha família.

No final de junho, me reconciliei com minha mãe, num reencontro que foi uma das maiores bençãos da minha vida até hoje.

Aproveitei intensamente os últimos meses de meu pai. Beijei sua cabeça calva, disse eu te amo inúmeras vezes. Agradeci a ele por tudo e pude ficar bem perto nos seus últimos dias.

Em setembro, fiz -em parceria com o pai de meus filhos- uma linda festa de nove anos para Olivia. Toda construída artesanalmente, como a amizade profunda que temos até hoje.

Em outubro, fui a São Paulo ver um show sensacional de minha banda favorita, o U2, sem dúvida a trilha de 2017.

Em novembro, passei dias tranquilos com meu amor e meus filhos, na Praia onde recarrego minhas energias desde que nasci.

Em dezembro, celebrei o natal com amigos e familiares, recebi e dei amor que não se mede em palavras.

E hoje, no apagar deste 2017, estou satisfeita com meu trabalho, com saúde para mim e quem amo, com planos e parcerias costurados para o ano que vem. Ás vésperas de vinte dias de paz e descanso na minha Praia querida.

Durante o ano, participei de atividades voluntárias no CRIADD, onde ajudei quem cuida de jovens em semi-liberdade.  Conheci Nuno, Karla, Isa, Filhão, Serginho e tantos novos parceiros. Estreitei laços com amigos de longa e curta data.

Fiz vários projetos para a Affero Lab, com visitas praticamente mensais à São Paulo, hospedada luxuosamente com minha amiga Leticia Peixoto.  Fiz um belo trabalho para a Coca, a Reserva e a Brasil Brokers com minha sócia Érica Cavour.  Recebi clientes maravilhosos na Organização de ideias. Criei o Plug & Play com a parceira Márcia Penna. Trabalhei muito com o tema Coragem.  O Odisseia estreou o Jornada de Orientação Vocacional.  Fiz a Formação no Perfil Comportamental DISC.

Frequentei um grupo de estudos sobre “Mulheres que Correm com os Lobos”, fiz um Workshop dos Sonhos e um Workshop das Intenções. Fiz aulas de canto com Max, de corpo com Rafael, de contação de histórias com Daniela e Júlia. Me cuidei e fui cuidada com terapias, homeopatia, fisiatria, Pilates, Constelação Familiar, acupuntura.  Embelezei, remocei, emagreci.  Chorei, sorri. Ouvi muita música, namorei, abracei e beijei, fui ao teatro e a shows. Recebi amigos, frequentei suas casas. Atravessei o luto de meu pai, a recuperação escolar de meu filho, a crise no país, a falta de grana geral.

Não fiz inimigos. Fui uma pessoa melhor, mais grata, mais gentil.

E certamente me esqueço de partes importantes da jornada, pois foi rica, variada e surpreendente.

2017 foi provavelmente um dos anos mais significativos de minha vida.  Foi preciso prestar atenção no que realmente importa. Foi preciso honrar pedras e flores com igual gratidão. Foi preciso aceitar que tudo me serviu, foi necessário, foi bom para eu ser mais humana e resiliente.

E você? Como foi o seu ano?

 

 

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