O Descanso da Guerreira

 Em ancoragem, autoconhecimento, pausa

Fúria, luto, raiva, medo.
Labaredas lambem minhas vísceras.
Checo o pulso do meu corpo.
Dores nas pernas, no pescoço.
Estou moída.

Freja Beha Erichsen by Sølve Sundsbø 

Minha intensidade habitual somada à sensibilidade ao que é do outro, despertaram meu guerreiro interior.
Percebo-me pronta para comprar uma briga.
Na fila do supermercado. Com o piadista infeliz.  Com o motorista distraído que não vê o pedestre.
Pergunto-me. Qual é o meu  limite?
Sim, vale a pena e muito lutar. Ainda mais algumas das batalhas por vir, nas ruas e nos corações.
Mas como? Como posso melhor servir ao meu propósito? Agora.
Enquanto gesto um movimento, escolho uma pausa interior.
Para aquietar a irracionalidade lutadora há tanto apaziguada.
Sim, vamos em frente. Com a cabeça, coração e músculos alinhados num só corpo.
Escrevo um pouco. Compro  meus florais. Cochilo uns quinze minutos.
Reorganizo o meu dentro, para intervir no meu fora.
Enquanto respiro, teço futuros.

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