Serendipity

 Em equilíbrio, organização, simplificar

Serendipity (ou serendipismo, na feíssima tradução  para português), numa tradução livre,  é a “tendência a  fazer descobertas relevantes acidentalmente”. 
O excelente site Trendroom fala bastante do conceito nos últimos posts.
Lendo sobre o tema, me dei conta de que tenho andado muito serendipista (e serelepe também).  Viver mais simples me permitiu sair um pouco da rotina de capricorniana amante de listas e me vejo perambulando, mentalmente e  ao caminhar pelas ruas da vizinhança. 
A  drenagem linfática é particularmente favorável a este momento “alfa” e invariavelmente meus pensamentos flutuam de um lado para o outro me levando a caminhos inesperados (e ideias novas).
Outro post lido recentemente fala de um conceito que me parece relacionado: O gol é não ter gol. Estou longe de me libertar de metas e planejamento, mas tenho aprendido a ser mais flexível, mudar de programação em cima da hora, aproveitar o momento.
É o que acontece cada vez que meus amigos paulistas aparecem no Rio, quase sempre com muita pressa. Já estou criando o hábito de encontrá-los no aeroporto Santos Dumont, aproveitando os preciosos momentos do check in e da espera.
Desejo agora me libertar da pressão auto-mposta por cumprir tarefas. Será uma desprogramação árdua, mas quem sabe faço pequenos progressos graduais…
E você? Que tal abraçar o imprevisto que leva até o inusitado?

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Comments
  • Luiz Henrique
    Responder

    Bem legal o OUTRO POST LIDO RECENTEMENTE.
    Dependendo de onde se parte, é ótimo não ter metas. Algumas pessoas que conhecemos talvez se beneficiassem de algum planejamento, outras definitivamente precisam de menos.
    Eu gosto de planejar com razoável detalhamento tudo, e me divertir bastante quando nada acontece daquele jeito. Eu não gosto muito das dúvidas evitáveis, será que vai dar pra pegar a sessão de cinema, quando pode-se comprar o ingresso antecipado. Mas se furar um pneu ou o projetor da sala estourar no meio de Avatar, eu também não ligo.
    Como tudo na vida, é o que diz a Oração da Sabedoria (ou algo assim): serenidade para aceitar o inesperado no que não pode ser previsto, inteligência para planejar o que pode ser planejado, e zenrenidade para distinguir as duas coisas.

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