Viver Mais Simples

Palpite do coração

De tempos em tempos, procuro mergulhar mais fundo dentro de mim, para cada vez mais forte ficar tatuado o meu compromisso com o caminho próprio.
Sozinha não teria todas as ferramentas e treinamento necessárias. Por isso, agradeço as oportunidades de ser orientada na minha busca.

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Como no Workshop dos Sonhos com Adriana Ferreira, cuja história é, por si só,  um exemplo de caminho próprio:
Influenciada por suas caminhadas pelo mundo afora, Stanley Keleman, Jung e muitos outros pensadores e poetas.
Praticada nas estradas entre São Paulo, Tiradentes e o Sertão do Matutu.
Esculpida sobre um talento único de entender o outro e intuir o corpo do outro.
É um pouco difícil de explicar o que acontece no Workshop, por isso não vou  tentar. Mas é um processo profundo e transformador de estar em contato com quem você é a partir de nossa matéria e nosso espírito, não nossa razão. Entendimento da pulsação de nosso corpo, da força de nossa intuição, de quem somos e para que somos.
Da primeira vez que estive com Adriana, percebi a importância de dar tempo para mim mesma. De resguardar-me enquanto gerava esta nova vida, tão frágil no começo.
De sentir a raiva e frustração de não ser compreendida.
De ter dificuldade em aceitar que  o outro está em outro caminho, perdido ou não.
Tempos depois, já fui diferente para este reencontro. Mais inteira no meu novo jeito de ser. Mais disponível para o outro. Mais serena.
Desta vez, meu  coração fez um chamado muito forte. Chamado que já vinha se revelando no meu trabalho com o Odisseia, a Nutshell e o Comida para Viagem. Na verdade, começado desde sempre, na minha interação com amigos ao longo da vida e feito através de minhas boas perguntas e minha emoção e empatia pela angústia alheia.
Meu coração me chama para acreditar mais no acaso. Abraçar os palpites do meu coração.
Assim, abraço com gosto (embora com medo) este convite para sintonizar meu  coração com o palpitar de outros corações. E desta pulsação, sacar meus  palpites. E devolver ao mundo, como um pão de mirra.
Ainda não compreendo tudo que aprendi nestes três dias de poesia e sonho.  Mas sei que  não importa. O caminho se faz caminhando.
E tudo resumido, compartilho uma coisa só: ouve o seu coração.
Dele vem a coragem, o amor e o movimento da sua vida.

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