Frequento o CCBB desde os tempos de vestibular, quando estudava na tranquila biblioteca do quinto andar. Só a subida no elevador cheio de espelhos já vale o passeio…
Mas o que mais amo no CCBB é o conceito de Rio que pode dar certo. Bonito, charmoso, histórico. Mas funciona.
Hoje era o último dia da belíssima peça infantil ‘”As Coisas“. Avisada por amigos, cheguei uma hora e meia antes, para pegar a senha (o evento é gratuito, como muitos no local). Não tem essa de ir para a fila e pegar vinte mil senhas. Quem quiser uma, tem que estar lá na hora.
Depois há outra fila, desta vez para entrar. Também super-organizada. Uma linha de pessoas que tem senha. Outra para os que querem tentar a sorte na lista de espera. Todos enfileirados e quem organiza são os seguranças, com educação e firmeza.
Também fiquei contente por poder ajudar uma gestante em avançadíssimo estado. E mais uma vez, a cortesia e civilidade do staff do local marcou presença. Há gestantes assertivas como eu fui, sempre impávida no começo de todas as filas. Mas a de hoje era mais tímida, embora com um barrigão portentoso. Quando comecei a me manifestar, uma segurança prontamente encaminhou a futura mamãe para um banco e negociou tudo com o guardião das senhas.
Enfim, programa bacana, bonito, barato. A cara do Rio. E uma esperança de que a civilidade é possível por estas bandas!
Crédito Foto: www.overmundo.com.br