Cinco passos para viver mais simples

 Em ancoragem, equilíbrio

Este ano revisitei o spa onde o Viver Mais Simples começou, em um já longínquo 2009.
Entre muitos reencontros, foi bom rever Keshav, um incrível terapeuta ayurvédico.
Além de massagens mágicas, ele é também mestre de yoga.
Arrisquei-me numa aula e aprendi muito além do que imaginava.
A introdução foi sobre os cinco princípios que regem o yoga, por uma vida saudável e em equilíbrio. Um belo guia de viver mais simples…

Cassia Beck

Respirar
Já havia aprendido: ar velho dentro da gente gera ansiedade.  Desde então cultivo suspiros sonoros, profundos. Se estou nervosa ou agitada, respiro.
Não me entendi ainda com a meditação, mas a prática de respirar já é um alívio.
Para conectar-me com meu dentro, respiro profundo algumas vezes. Para acalmar-me, para ter paciência.
Respirar não é automático. Esquecemos de respirar, muito mais do que percebemos.

Repouso
Pausa, tempo para o corpo todo descansar, recompondo-se para o dia seguinte.
Aprendi no livro Projeto Felicidade, de Gretchen Rubin que mesmo adultos devem ter hora de dormir.
Tenho tentado 22h. Muitas vezes consigo e o dia seguinte é outro.
Além das horas regulamentares à noite, uma boa soneca de vinte minutos faz milagres.
Aprendi muito sobre sonecas na sala de espera do Pausadamente, um negócio de que sou fã desde os primórdios do Viver Mais Simples.
Minha avó sempre teve este hábito, que deve tê-la ajudado muito a chegar aos 81 anos.

Uma alimentação bem escolhida
Não é só quantidade, mas qualidade.
Um critério interessante é a comida ser plena de prana. Prana é uma energia que flui no alimento. Quanto mais fresco, mais prana. Comida velha, antiga, processada… Menos prana.
Conheço muitas dietas, mas a simplicidade deste conceito me encantou. Quanto mais perto do campo onde foi plantado, mais prana. Quanto mais puro, mais prana

Movimento
Novamente, uma amplitude. Mover-se pode ser dançar, caminhar, andar, brincar com o filho. Não é refém de métricas e estéticas. Apenas almeja a saúde.
Também não é só aeróbico, mas pensar o alongamento, a tonicidade…

Pensar positivo
Finalmente, uma prática que também encontra eco em outras filosofias. Aprendi com a Cabala que reclamar é puro desperdício de energia.
A Psicologia Positiva, de Martin Seligman, também acredita no poder da gratidão e num olhar construtivo sobre a adversidade.

Não é nada trivial almejar o equilíbrio. Estes cinco pilares requerem disciplina e escolhas difíceis. Mas me pareceu mais razoável este olhar aberto, sem tanta rigidez como nos manuais de perfeição disponíveis por aí. Uma busca ainda em processo, mas me deixou mais esperançosa!

Keshav atende em Ipanema, quem tiver interesse pode contatá-lo pelo facebook, AQUI.

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