O que te põe de pé novamente?

 Em antídotos, aprendizado, atitude, autoconhecimento, colaboração, coragem, crise, escolha, , mudança

É inevitável. Uma hora tropeçamos. E caímos.
Seja nos velhos erros de sempre, nosso ponto fraco.
Seja quando nos derrubam.
Seja quando Deus ou o Acaso querem nos ensinar algo de forma mais contundente. Tropeço inesperado e certeiro.
Pode ser no trabalho, na vida pessoal.
Pode ser uma doença, uma decepção com alguém.
Pode ser um golpe baixo ou  apenas duro.
Não importa, estamos no chão. Fiquemos nele o suficiente para aprender.
E levantemos.
Mas como?

http://ousardizer2011.blogspot.com/2011/12/joao-bobo-muito-sagaz.html 



Primeiro eu: 


1) Respirar fundo
Antes de tudo.  Respirar fundo.
Não, não vou ficar caído para sempre. Sim, vou me levantar.
Lógico, o corpo e a alma doídos do tombo. Respiro novamente.
Respirarei quantas vezes for necessário para acalmar-me. Para ganhar forças e energia para erguer-me.
Para perdoar quem me deu a rasteira.


2) Aprender com a queda
Como eu vim parar aqui? Qual foi minha parte neste tombo?
Como é o gosto de estar no chão?
Já estamos caídos, melhor aprender.  Tudo pode ser oportunidade, se buscarmos uma lição.
Não adianta ficar no chão se lamentando. As coisas tem um motivo, que motivo me trouxe até aqui?
No que me serve esta queda?


3) Evocar todas suas forças
Cada um de nós tem seus super-poderes. Alguns dos meus: otimismo, fé no outro, resiliência, bom humor.
Persistência (o que não me mata, me fortalece, aprendi com Nietszche).
Que forças eu tenho? Como reunir estas forças? (respirar fundo ajuda aqui também…)


4) Pedir ajuda
A forma mais fácil de se levantar do chão é com alguém “puxando” ou apoiando a gente.
O outro pode nos acolher, nos consolar, servir de eco para nossas reflexões. Pode nos ajudar a ver o propósito do que aconteceu.
Pode nos ouvir em silêncio ou oferecer uma mensagem de aprendizado.
Caminhar junto oferece muitas possibilidades. Vamos de mãos dadas.


5) Rir é o melhor remédio
Muitas vezes, começo a rir no meio de minhas lágrimas. 
Seja pelo patético da situação ou pelo  simples reconhecimento que não há nada a ser feito além de rir. De repente, uma piada a meu próprio respeito surge (eu e meus peixes…). E eu rio.
É difícil, mas estranhamento reconfortante.
Não é muito óbvio, mas que tal comédia ao invés de drama?


6) Honrar seu sofrimento
Acredito que é preciso reerguer-se, mas não a qualquer custo.
Cair machuca e é preciso respeitar esta dor.
Dar-se um tempo para processar, permitir-se um luto.
Desesperar-se por um segundo, chorar, gritar, ter raiva do mundo. 
Mas por pouco tempo, que estes sentimentos não vão construir a retomada.
Há um tempo para tudo.


7) Dar tempo ao tempo
Uma amiga sofreu um grande revés.  Depois de um atropelamento, viu sua vida e seu corpo fugirem do seu  controle.
Mais de um ano depois, as coisas (e os ossos) estão mais no seu lugar. Ela teve a sorte de sobreviver, mas levará as cicatrizes por muito tempo.
Muitas vezes, em meio ao lento progresso, o corpo apitava resultando em nova cirurgia, um passo para trás.  Um exercício heroico.
A soma dos dias trouxe mudanças. Pequenas, quando vistas no varejo. Enormes,
quando adicionadas dia após dia.

Esforço e fé, ao longo dos meses, recompensam o caminhante.


Agora você… O que te põe de pé novamente?


Este é um post da série: “?”. Mais detalhes sobre esta história,AQUI AQUI.

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