O livro mágico
A palavra é o chão do Viver Mais Simples.
A palavra que escrevo e, sobretudo, a palavra que me ensina.
Ando leitora preguiçosa, o que muito lamento. Mas dia destes fui presenteada com um encontro de contação de histórias, orquestrado por minha mestra Zeneide e minha sócia-irmã, Érica.
Um par de horas para degustar histórias preciosíssimas da tradição oral, narradas com habilidade e graça pela júlia e Daniella da Escolas de Arte Granada, referência em Contação de Histórias.
Desde então, fui fisgada.
Aprendi que uma boa história se degusta. É bom lê-la três vezes. É importante buscar os termos de referência e conceitos guardados como tesouro nas entrelinhas.
As histórias que escutamos vieram do delicioso livro “O Guerreiro Invísivel e Outros Contos do Tempo”, que pode ser comprado AQUI.
Agora, quase todas as noites conto uma história para meus filhos. Conto devagar e depois conversamos sobre o que a história quis dizer. Comecei este novo ritual porque Zeneide me contou: estas histórias são mágicas, contá-las resolve problemas, abre espaços. Tentei numa noite difícil, onde os filhos se desentendiam e o caos se instaurava… Abracadabra, emendei umas cinco histórias e o clima da casa mudou.
Tenho usado meu livro mágico para cuidar da energia da casa e me auxiliar na árdua tarefa de ser mãe. Andei usando-o até num workshop do Odisseia…
Neste ínterim, meus filhos descobriram o personagem Nasrudin: uma figura por vezes sábia, por vezes tola. Suas histórias atravessam muitos anos e geografias. Para ampliar o repertório, consegui um livro só de histórias dele (pode ser comprado AQUI)..
São bem curtinhas, a ponto de ter podido contá-las por telefone na última viagem à São Paulo.
E assim, vou mergulhando em mais uma arte, apoio para a travessia destes tempos-pântanos.
As histórias têm sido conforto, horizonte, asa. Voltei até a contar minhas próprias histórias aqui…
E você? Que bom livro de histórias me recomenda?
PS: os links que postei não são “patrocinados”. Não recebo nada por divulgar estes lindos trabalhos, só retribuo a gratidão de ter recebido estes presentes em tão bom momento.
Imagem: Virginia Frances Sterrett
