O que te tira do sério?

 Em ?, autoconhecimento, equilíbrio, felicidade


“O exagero é a verdade que perdeu a calma.”

Khalil Gibran



Quem não perdeu a calma nesta vida, atire a primeira pedra…
Mesmo para os mais pacíficos, em alguma hora o balde entorna.
E eu… Bem meu balde entorna relativamente fácil. 
Por isso nos últimos anos, tenho trabalhado continuamente em melhorar “este meu gênio”. E claro, volta e meia fracasso retumbantemente…


Vida que segue, somos humanos.


Mas entender o que nos tira do sério é uma forma de prevenir o próximo “piti”.  O coração e as relações agradecem…


Primeiro eu: 
Cansaço
Sem dúvida o meu calcanhar de Aquiles.  
Quando estou cansada, meu limite é raso, raso: qualquer marola, agita tudo.
Trabalho demais e sono de menos, a combinação que me fez quase arrancar algumas cabeças na última Semana Santa, quando alguns priminhos incautos ensaiaram um show depois das 2h.
Entre mortos e feridos, todos se salvaram, mas a repercussão me fez retornar comprometida em encontrar um ritmo mais tranquilo e dormir mais cedo…


Sentir-me desrespeitada

Algumas vezes, o estopim para a fúria é a sensação de que não estão considerando as minhas necessidades…
Pode ser como no caso dos primos… Pode ser em casa, quando acho que estou sendo “explorada” como mãe ou esposa. Pode ser com irmãos, pais, colegas de trabalho.
Em comum, uma certeza: na maioria da vezes, eu não deixei claro as minhas expectativas.  No final, volta sempre para mim. 
A reflexão é: ninguém vai adivinhar os meus pensamentos ou desejos…


Incivilidade
Bicicleta a toda velocidade em cima da calçada. Buzinaço por conta do sinal lento da minha rua. Quem cospe no chão. Quem  joga lata pela janela do carro.
Falta de educação dá nos meus nervos.
É habitual eu dar “advertências” verbais aos infratores.  Se vai dar em alguma coisa, eu não sei. Tento não me exceder, mas confesso que o peito fica um pouco mais aliviado…



“Pregar para os surdos”
Uma das sombras de minha vocação para organizar ideias é a tentação de ser “dona da verdade”. 
Ter a dica definitiva de ancoragem… Ter o insight valioso que vai virar o jogo…
Miragens que muitas vezes cultivo. E mesmo que bem intencionada, provam-se apenas ilusões…
Eu só percebo que cruzei  a linha quando me pego persistindo demais em um ponto.
Olho para o outro e percebo um certo cansaço… Ou, no caso dos mais dispostos, em franco combate contra minhas “prescrições”.
Para este momento, banho de humildade e um aprendizado:
Eu não posso conter o outro. Eu só posso conter a mim.




Agora você… O que te tira do sério?


Este é um post da série: “?”. Mais detalhes sobre esta história,AQUI AQUI. 

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