Parênteses de solidariedade

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Propositalmente, fujo do noticiário. Esquivo-me das desgraças sem fim, das mazelas políticas, das doenças do mundo.  Mas, às vezes, vejo no canto do meu olho uma notícia difícil de ignorar.
Assim foi com os meninos de Realengo.

Não há muito o que falar. Muito menos algo novo. Portanto minha mensagem é simples:

Aceitar. Aceitar que o inconcebível acontece, que inocentes sofrem, que há muitos perdidos neste  mundo.

Aprender. Ser compassivo com os desorientados, oferecer ajuda.  Cuidar de  nossos filhos com muito amor e muito cuidado, para suas almas e seus corpos permaneçam íntegros.

Não desanimar: para cada tragédia destas, muitos nascimentos. Muitas curas. Muitos atos de bondade. Muita esperança de que a vida pode ser boa e o mundo pode ser melhor.

Ser grato: pelo que está nosso prato. Pelo que não falta. Pelo amor que temos. Pela vida que temos.

E rezar, mentalizar, meditar, torcer – o que sua fé permita –  pelos que ficaram.
Os anjos de Realengo estão protegidos agora.  Mas seus pais, amigos e familiares restaram aqui, imersos em luto.
Pensemos neles.

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